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Te Cuida

  • Foto do escritor: Dulce Ribeiro
    Dulce Ribeiro
  • 26 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 30 de out. de 2018


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Desde crianças somos obrigados a fazer coisas chatas, que tem a ver com o desejo dos outros. Nossos compromissos crescem junto conosco. Nossa conta corrente do prazer está negativa.


O tempo que nos sobra vai para o banco de horas da empresa. Devemos um telefonema, uma atenção para o filho, uma resposta para o cliente, um feedback para o colega. Devemos a colocação daquele quadro na parede, o termino do livro, horas de sono. P


Pagamos com mau humor o tempo que não temos para dar risada, ir ao cinema, respirar e cuidar mais de nós mesmos. Recebemos como troco a intolerância de alguns que também estão devendo. Assim, criamos um mercado de trocas escassas com negociações que podem incluir a alma pelo salário razoável. No mundo das obrigações e tarefas as listas aumentam e novas pendências e demandas não param de surgir. 


Cuidar de si é como se assoprar no verão, trazendo prazer para o corpo. É nutrir-se com porções de respeito ao próprio ritmo, aos sinais de cansaço e de tolerância. É parar antes da dor e da desistência do outro pela nossa falta de atenção.


Sorrir para si mesmo no espelho ou massagear os próprios pés pode ser um começo. Depois disso é estar 100% presente na própria vida, ouvindo com muita atenção e carinho os outros. Falar olhando nos olhos. Bem, aí já é pós-doutorado em te cuida.




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